segunda-feira, 28 de maio de 2007

Sonhos não seguem métricas



Raramente escrevo poesias, quando as escrevo procuro sempre manter uma métrica.
Mesmo quando o coração fala mais alto eu busco essa métrica em forma de sonetos ou crio minhas próprias regras, deixando desta forma a razão sobrepor-se ao coração.
Porém esta foi uma poesia totalmente sem métrica, como um sonho, pois talvez a métrica e a razão tenham estragado muitos dos sonhos que eu e a Daniela sonhamos juntos!

Esqueça a razão, esqueça as regras, desequelibre-se e seja!


Ausência

A pausa na música
Cria harmonia e melodia

O oco de um vaso
É o que lhe dá a serventia


Na meditação o não pensar do monge
Enche sua alma e o leva a sabedoria

E é esse vazio de nossa distância,
esse sentimento de ter você longe
Que me fez ver a exuberância

De saudade e amor,
que sua ausência me preenche

2 comentários:

Devil Ricky disse...

eu dificilmente acompanho blogs ou coisas q o valham. mas eu acabei trombando o seu sem querer. e acabo voltando de tempos em tempos..
me indentifico muito com suas dividas e divagaçoes...

pmuito bom trabalho. naum que o seja.. mas muito bom resultado..!
abraços

Danny disse...

isso é fazer a diferença. ser capaz de dar vida a um poema dando inspiração ao poeta.
Bem diferente dessas vadiazinhas q so inspiram nojo.